tudo de repente se transformou numa sensação estranha, como se o nada existisse e ela fizesse parte dele por instantes. O chão sucumbiu embaixo de seus pés, as mãos tremulas e frias deixavam claro que algo não estava normal, e ali, por sobre toda sua estrutura, seu coração batia descompassado e sua mente já não mais respondia aos burburinhos que todos faziam. Por um minuto pensou que desmaiaria ali á vista de toda aquela gente.
A sensação ruim não passou, e diferente do que se pode imaginar, essa sintomática está longe de ser curada em hospital, ela continua a perseguindo, é um misto de medo e fadiga, um calafrio assombroso que aprisiona seu cérebro num corredor escuro e fechado onde tem uma pequena janela que pode ser usada pra fugir na hora que ela quiser, e ela o quer, mas sua vontade permeia a insensatez e a lógica não é tão mais absoluta, ela é sim mutável diante do que deve ou não ser.
Texto verídico, mesmo que não diga muita coisa, eu gosto assim, subentendido.
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